10.11.07
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Luiz está na cozinha com um prato de comida na mão e sentando-se a mesa para comer. O prato é um bife com pouca cebola e uma salada.
Luiz: Agora eu vou comer esse bifinho para matar a larica....
Bife: Ei. Por favor, não me coma.
Luiz olha para os lados para tentar descobrir quem esta falando com ele.
Luiz: Quem falou isso?
Bife: Aqui em baixo, rapaz.
Luiz olha para o prato sem entender muita coisa. O Bife continua a falar.
Bife: Você tem certeza que quer me comer? Olha para a saladinha ai do lado. Ela é muito mais saudável.
Luiz coça a cabeça e fala: Aquela maconha estava boa mesmo. Já estou achando que a minha comida esta falando comigo.
Bife: Mas eu estou falando com você!
Luiz: Isso é impossível! Você é uma vaca e está morta.
Bife: Negativo, meu chapa. Segundo Lavoisier isso é perfeitamente normal já que na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Luiz: Pois é. Agora você vai se transformar em comida na minha barriga.
Bife: Calma ai. Não vamos ser tão apressados. Eu não tenho direito a um último desejo antes de morrer no seu estômago?
Luiz: Olha, meu amigo, eu estou com uma larica desgraçada e não estou a fim de bater papo com o meu rango.
Bife: Eu não sabia que você era tão influenciado pelo Determinismo....
Luiz: Dê Tê o quê?
Bife: Você sabe...Determinismo...a corrente filosófica que diz que o homem é produto do meio, que tudo já esta traçado, que destitui o livre arbítrio....essas coisas...
Luiz: Era só que me faltava, uma comida existencialista....
Bife: Sou mesmo. E tenho orgulho disso. Surpreende-me você, um maconheiro que fala tanto de “liberdade para dentro da cabeça” deixar que uma simples larica acabe com o seu livre arbítrio e leve você a cometer um homicídio.
Luiz: Pensei que homicídio era usado apenas para um assassinato de um homem por outro homem.
Bife: Então tá, um bifecídio.
Luiz: Olha, ninguém decide nada por mim. Eu decido o que devo fazer, quando fazer e como fazer. E agora decidi te comer e pronto.
Bife: Esse é apenas o seu conhecimento “A priori” sobre esse sentimento. Só quando você abandonar esse conceito pré-formatado que você poderá evoluir como homem, como cidadão e como espírito.
Luiz: E quem escreveu isso, o sabichão?
Bife: Eu mesmo. Pensei nisso misturando um pouco de Kant com Hagel enquanto pastava em uma fazenda no Paraná. Você já foi ao Paraná? É muito bonito por lá.
Luiz pega a faca com raiva e ameaça espetar o bife
Luiz: Seu bife intelectual desgraçado, eu vou te mostrar quem manda nessa cozinha.
Bife: Espera! Deus! Você não acredita em Deus?
Luiz: O que isso tem haver com o fato de eu te comer ou não?
Bife: Nada. Eu só queria ganhar tempo para te dizer três palavrinhas.
Luiz: Quais?
Bife: Câncer, enfarto e colesterol. Você realmente devia parar de comer carne vermelha. Estou te falando, coma a salada!
Luiz: Me poupe!
Bife: Não, eu que te imploro, me poupe! Você mataria alguém mais inteligente do que você? Você mataria Einstein?
Luiz: Não!
Bife: Newton?
Luiz: Não!
Bife: Carmela?
Luiz: Quem diabos é Carmela?
Bife: Era o meu nome quando eu era uma vaca. Vamos lá, coma a salada.
Luiz pega o garfo e a faca e coloca em posição de corte na “garganta” do bife: Engraçadinho. Agora vamos deixar de papo furado. Foi muito bom te conhecer.
Bife: Vai em frente.
Luiz: O que?
Bife: É isso vai em frente. Já sei o que farei depois.
Luiz: O que você vai fazer?
Bife: Vou começar uma revolução. Vou influenciar com teorias Iluministas o seu esôfago, seus sucos gástricos, sua flora intestinal e quem mais eu encontrar pela frente. Imagine nós todos de mãos dadas gritando “Liberdade, igualdade e fraternidade” bem na hora que você estiver a sós com a sua namorada.
Luiz: Ahhhh, seu desgraçado!
Luiz pega o bife com raiva, abre a lixeira, joga o bife fora, fecha a lixeira, levanta o dedo médio e fala: Agora você é um exilado político!
Luiz senta de novo na mesa, dá uma garfada em um tomate e quando chega perto da boca, o tomate grita:
Tomate: Viva La Revolución!
**
Vi no Pilândia, que viu no
Treta mas que foi postado pelo Viciado Carioca.
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Viva la Revolución!
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Luiz está na cozinha com um prato de comida na mão e sentando-se a mesa para comer. O prato é um bife com pouca cebola e uma salada.
Luiz: Agora eu vou comer esse bifinho para matar a larica....
Bife: Ei. Por favor, não me coma.
Luiz olha para os lados para tentar descobrir quem esta falando com ele.
Luiz: Quem falou isso?
Bife: Aqui em baixo, rapaz.
Luiz olha para o prato sem entender muita coisa. O Bife continua a falar.
Bife: Você tem certeza que quer me comer? Olha para a saladinha ai do lado. Ela é muito mais saudável.
Luiz coça a cabeça e fala: Aquela maconha estava boa mesmo. Já estou achando que a minha comida esta falando comigo.
Bife: Mas eu estou falando com você!
Luiz: Isso é impossível! Você é uma vaca e está morta.
Bife: Negativo, meu chapa. Segundo Lavoisier isso é perfeitamente normal já que na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Luiz: Pois é. Agora você vai se transformar em comida na minha barriga.
Bife: Calma ai. Não vamos ser tão apressados. Eu não tenho direito a um último desejo antes de morrer no seu estômago?
Luiz: Olha, meu amigo, eu estou com uma larica desgraçada e não estou a fim de bater papo com o meu rango.
Bife: Eu não sabia que você era tão influenciado pelo Determinismo....
Luiz: Dê Tê o quê?
Bife: Você sabe...Determinismo...a corrente filosófica que diz que o homem é produto do meio, que tudo já esta traçado, que destitui o livre arbítrio....essas coisas...
Luiz: Era só que me faltava, uma comida existencialista....
Bife: Sou mesmo. E tenho orgulho disso. Surpreende-me você, um maconheiro que fala tanto de “liberdade para dentro da cabeça” deixar que uma simples larica acabe com o seu livre arbítrio e leve você a cometer um homicídio.
Luiz: Pensei que homicídio era usado apenas para um assassinato de um homem por outro homem.
Bife: Então tá, um bifecídio.
Luiz: Olha, ninguém decide nada por mim. Eu decido o que devo fazer, quando fazer e como fazer. E agora decidi te comer e pronto.
Bife: Esse é apenas o seu conhecimento “A priori” sobre esse sentimento. Só quando você abandonar esse conceito pré-formatado que você poderá evoluir como homem, como cidadão e como espírito.
Luiz: E quem escreveu isso, o sabichão?
Bife: Eu mesmo. Pensei nisso misturando um pouco de Kant com Hagel enquanto pastava em uma fazenda no Paraná. Você já foi ao Paraná? É muito bonito por lá.
Luiz pega a faca com raiva e ameaça espetar o bife
Luiz: Seu bife intelectual desgraçado, eu vou te mostrar quem manda nessa cozinha.
Bife: Espera! Deus! Você não acredita em Deus?
Luiz: O que isso tem haver com o fato de eu te comer ou não?
Bife: Nada. Eu só queria ganhar tempo para te dizer três palavrinhas.
Luiz: Quais?
Bife: Câncer, enfarto e colesterol. Você realmente devia parar de comer carne vermelha. Estou te falando, coma a salada!
Luiz: Me poupe!
Bife: Não, eu que te imploro, me poupe! Você mataria alguém mais inteligente do que você? Você mataria Einstein?
Luiz: Não!
Bife: Newton?
Luiz: Não!
Bife: Carmela?
Luiz: Quem diabos é Carmela?
Bife: Era o meu nome quando eu era uma vaca. Vamos lá, coma a salada.
Luiz pega o garfo e a faca e coloca em posição de corte na “garganta” do bife: Engraçadinho. Agora vamos deixar de papo furado. Foi muito bom te conhecer.
Bife: Vai em frente.
Luiz: O que?
Bife: É isso vai em frente. Já sei o que farei depois.
Luiz: O que você vai fazer?
Bife: Vou começar uma revolução. Vou influenciar com teorias Iluministas o seu esôfago, seus sucos gástricos, sua flora intestinal e quem mais eu encontrar pela frente. Imagine nós todos de mãos dadas gritando “Liberdade, igualdade e fraternidade” bem na hora que você estiver a sós com a sua namorada.
Luiz: Ahhhh, seu desgraçado!
Luiz pega o bife com raiva, abre a lixeira, joga o bife fora, fecha a lixeira, levanta o dedo médio e fala: Agora você é um exilado político!
Luiz senta de novo na mesa, dá uma garfada em um tomate e quando chega perto da boca, o tomate grita:
Tomate: Viva La Revolución!
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Vi no Pilândia, que viu no
Treta mas que foi postado pelo Viciado Carioca.
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