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A verdade sobre Troia (sem acento)

11 de junho. De acordo com os cálculos de Eratóstenes (?!), foi nessa data, no ano de 1184 a.C., que a cidade de Troia foi saqueada e incediada.

É aquela história que todo mundo conhece. (Bem, nem todo mundo. A galerinha positivibesta do Orkuts não deve conhecer.)

Atenas e Troia estavam em guerra. Num belo dia de sol chegou um belíssimo cavalo gigante de madeira em Troia e os troianos, pangós e bocabertas que eram, acreditaram que se tratava de um presente. De quem? Não importava. Era um presente e ponto final. Ledo engano.

Eis que, durante uma fatídica noite enluarada, uma portinhola abriu-se no cavalo e, de dentro dele, saiu uma cambada de soldados atenienses. Os filhos da p(*)ta aproveitaram que todo mundo estava dormindo e tocaram fogo e o terror em Troia.
Surgia a expressão "presente de grego".

Pois bem, é hora de desmentir essa farsa que se estende por milênios.

"Que farsa, tio?"

Atenas não tem absolutamente nada a ver com essa guerra. Na verdade, a disputa de Troia para ver quem tinha o maior pinto e mais relevância na meritocracia informal da Grécia antiga era com outra cidade: Corinto, aquela mesma que é citada na Bíblia.
E, diferentemente do que a Bíblia mostra, quem mora em Corinto não é coríntio, mas sim corinthiano.

Acho que não preciso explicar mais nada, né? Afinal, qual é a raça capaz de chegar numa zona que não é a sua e se meter a tocar o terror?

É um hábito que atravessa gerações. Deve ser o instinto da espécie.


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